As datas comemorativas, mesmo as que para os investigadores da História não sejam absolutamente consensuais, são, do meu ponto de vista, marcos da nossa cultura que, depois de tantos anos, não devem merecer qualquer alteração. E foi por isso que não me pareceu muito bem a ideia de mudar a festa da aldeia para o mês de Agosto. De facto, o nosso padroeiro é celebrado em todo o mundo católico no dia 29 de Junho, data provável em que, no longínquo ano de 64 d. C., Pedro, o primeiro Papa, terá sido martirizado; data, também, em que os seus restos mortais terão sido trasladados para as catacumbas de S. Sebastião, decorria o ano de 257.
Contudo, ao segundo ano da mudança, e como o padroeiro parece não se mostrar nada agastado com isso, também eu devo assumir que valeu a pena e que nunca é tarde para dar razão e, sobretudo, os parabens, àquele ou àqueles que conseguiram, com este evento, dar vida à nossa aldeia moribunda. É com muita alegria que se vê a imensa felicidade que invade os corações daqueles que só se vêem de ano a ano ou, em tantos casos, há muitos e muitos anos. É exactamente um pequeno registo de alguns desses momentos que aqui quero deixar.
Para o ano não se esqueçam de voltar. Enchamos a aldeia de vida. Nem que seja uma vez por ano. Assim, ela não morrerá.
A mudança da data da festa parece que veio para ficar. Se as gentes corresponderem como nas festas do ano passado a aposta está definitivamente ganha.
Aqui fica o cartaz com o respectivo programa que o Mário Silva, a quem tenho de ficar grato, fez o favor de me enviar.
Estes pimpões...
...e estas Pimponas...
...tiveram a honrosa ousadia de se constituirem mordomos e mordomas para, com a harmonia que os caracteriza, porem em pé o projecto de mais uma festa da aldeia, de novo em Agosto, mesmo que em honra do sempre nosso padroeiro S. Pedro, tendo em conta, e bem (isso viu-se e sentiu-se), que poderia juntar-se muito mais gente da terra do que em Junho. Pode dizer-se. portanto, que foi aposta definitivamente ganha.
Do arrojado programa de quatro dias (ontem houve uma procissão de velas) estava previsto, para o dia de hoje, juntar a malta no recreio da escola para, a expensas do ano passado, e de novo sob a muito afinada batuta do casal Augusto e Edite (sempre eles a animar estas coisas!), se levar a cabo mais uma tarde de jogos populares. E as expectativas, mesmo com o nosso padroeiro a ameaçar com uma chuvada, não sairam goradas. Toda a gente, desde os mais novos aos menos novos, se envolveu, participando em quase todos os eventos.
O tiro de partida foi dado pela pequenada que, não se fazendo rogada, lá enfiou as pernas nos sacos para dar uma coorida e pôr o pessoal a rir com os tombos que iam jogando. Portaram-se, contudo, muito melhor que os adultos. Destes, nenhum se livrou de uma queda e das gargalhadas de quem os apreciava na sua prova.
De facto, os mais velhos estavam à espera da sua vez na prova de fite. Aqui sim, tiveram que mostrar a sua habilidade, uns com mais outros com menos argumentos, mas, afinal, com um comportamentop meritório por parte de todos os concorrentes.
Eis um aspecto do jogo do fite, sempre com o nosso heróico monumento, o nosso Castelo, vigiando lá do cimo da serra.
E, enquanto se lançavam as últimas malhas do fite, sem perder tempo, os homens da aparelhagem sonora que iria dar-nos música mais tarde, já tinham subido até ao campanário da nossa bela Igreja, não para tocar o sino mas, como se pode ver, para instalar os altifalantes que haveriam de trazer mais gente ainda.
Mas o melhor, claro, fica para amanhã. Cá estarei para vos dar conta do sucedido.
. FESTAS EM HONRA DE S. PED...
. Chaves
. ChavesI
. Chaminés
. TerçOlho
. Aldeias
. Argemil
. Aveleda
. Eiras
. Faiões
. Segirei
. Valdanta
. Jornais de Cá
. Amigos
. Adriano
. c-a-l
. Fragas
. <div style='margin: 1em; float: right; line-height: 1em;'> <style type='text/css'> table.voto { font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; color: #666666; background-color: #FFFFFF; borde