A pretexto doque já havia acontecido no ano passado, e sobretudo pelo enorme e merecido êxito que o acontecimento conseguiu, a MAIANIMA, onde pontifica a nossa querida Edite Rodrigues, vai propiciar aos seus adolescentes mais um fim de semana na nossa aldeia. Oxalá isto se venha a transformar numa prática usual. Desta forma, ganhariam os jovens da Maia e quem os acompanha e ganharia, sobretudo, esta aldeia que, só mesmo com iniciativas destas pode ganhar alguma da vida que, paulatinamente, vai perdendo.
Tenho a certeza que, como é costume das pessoas da terra, o grupo vai ser muitíssimo bem recebido e acompanhado, vai passar um belíssimo e inesquecível fim de semana e vai levar Águas Frias no coração, deixando orgulhosos os seus parcos habitantes.
Um BEM HAJA à Edite e ao Augusto, grandes promotores da terra que uma viu nascer e outro em boa hora adoptou.
Para que conste, aqui fica o programa do fim de semana:
SÁBADO
7.10 - Encontro na Maianima
7.15 - Saída da Maianima
9.00 - Chegada a Águas Frias
- pequeno almoço
- confecção do pão
- distribuição dos quartos
11.30 - Ensaio dos cânticos para a Eucaristia
12.30 - Almoço no Quim Ruço
14.00 - Partida para Chaves
14.30 - Visita aos Museus: Militar, Região Flaviense e
Arte Sacra
16.00 - Visita à Ponte Romana
- lanche nas Termas
- brincadeira no parque
19.00 - Jantar
21.00 - Teatro na Academia das Artes
23.00 - Recolher
DOMINGO
9.00 - Pequeno almoço
10.30 - Preparação da Eucaristia em conjunto
com os meninos da aldeia
11.30 - Eucaristia
12.30 - Almoço no Quim Ruço
14.00 - Visita ao Castelo de Monforte e Pedra Bolideira
17.00 Regresso à Maia
Como não vou à aldeia tantas vezes quanto desejaria, e como também não permaneço aí enquanto me apetece, tenho que fazer sempre opções em relação à ocupação do espaço temporal que me é dado estar por lá. Dito de outra forma, nem sempre se pode estar com a família e com os amigos e, ao mesmo tempo, respirar o excelente ar que, por enquanto, se mantém bem longe dos grandes poluidores.
Mas, numa das últimas tardes de domingo que aí passei, decidi desfrutar de um passeio que muito me apraz: ir até ao Rabaçal, passar por Surribas, entrar na Regada e nos Olmos e, subindo a rua da Lampaça, regressar a casa dos "velhotes", não sem que prazerosamente vá parando aqui e ali para uma conversinha com aqueles (poucos) com quem me vou cruzando.
Termino esta etapa como que rejuvenescido, sobretudo porque, ao chegar, sinto que dou mais um pouco de felicidade ao meu Pai. É verdade, ele gosta muito que eu dê uma volta pelas suas poulas.
Desta feita, contudo, fui surpreendido por uma intervenção que, no mínimo, é de muito mau gosto. Mesmo no fundo do bairro da Lampaça, onde havia uma antiga fonte e um tanque que, durante uma vida inteira, dessedentou quantos animais por ali passavam diariamente, sobretudo no regresso dos lameiros que os alimentavam, deparei com um espaço agora cheio de entulho. Confesso que senti uma verdadeira sensação de perda. Como teria sido possível aquela brusca e brutal transformação? E quem teria sido o mentor de tamanha asneira?
Subia a rua com estas interrogações e logo encontrei alguém que não se fez rogado e rapidamente me deu conta do bom trabalho que a Junta de Freguesia estaria a levar a cabo. Que em vez de um tanque que já não servia para nada surgiria um largo. Que também teria havido alguma pressão para o efeito por parte do actual proprietário da que foi a casa de família do Sr. Acácio.
Já não tive tempo para contactar o presidente da Junta. Quero crer que não terá ponderado séria e sensatamente a decisão que o levou a destruir uma parte do património local. Bem sei que o tanque estava abandonado há muitos anos. Nem por isso se pode justificar acção lesiva da nossa cultura como a que ousou praticar. Se, antes de decidir, tem consultado as pessoas da terra (também os não residentes), certamente teria tido oportunidade de tomar uma decisão de tipo diferente, qual seris a de mandar limpar o espaço e dar-lhe a dignidade que, de facto, merecia. Assim não entendeu. Assim se perdeu mais um aspecto do espólio da nossa aldeia. E não é a primeira vez que assim se procede. todos estamos lembrados da asneira que outro presidente cometeu com o Tanque da Igreja. O problema é que há decisões que são irreversíveis, e esta, infelizmente, é mais uma.
Para a posteridade, aqui ficam dois documentos fotográficos do tanque tal qual se encontrava no verão de 2008.
Meus caros conterrâneos, ajudem a rpomover a preservação do nosso património. Não permitam que se destrua impunemente. Aos descencentes das nossa gentes será impedido o conhecimento da história da aldeia de que tanto gostamos. Dêmos-lhes esse direito.
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