Que as placas toponímicas que povoam as estradas deste país servirão para indicar as diversas localidades por onde passamos ou, para orientar aqueles que nos demandam, mostrando-lhes onde deverá mudar-se de rumo para aceder a determinado sítio, julgo que ninguém duvida.
Que a placa que a fotografia ilustra dá a indicação de que se aproxima um cruzamento onde deverá voltar à esquerda quem pretender deslocar-se em direcção a Outeiro Seco e à direita para quem quiser seguir até MOnforte, também ninguém duvidará.
Todavia, não é líquido que assim aconteça. É que esta pla, situada na EN 103-5, na localidade de Vila Verde da Raia é, constitui, objectivamente, uma informação errada. Muito embora estas terras tenham pertencido ao extinto concelho, mantendo mesmo a designação dessa pertença no seu topónimo, a verdade é que, quem o desconhecer, terá de dar uma volta bem grande - ainda que, com toda a certeza, muito agradável - para encontrar Monforte (de Rio Livre), cujo caminho é, afinal, a EN 103, que faz a ligação de Chaves a Vinhais e Bragança.
Se os responsáveis da Estradas de Portugal até mandaram colocar o sinal apenas com a designação de Monforte por, no cruzamento que se lhe segue, se poder rumar a Santo António de Monforte (Curral de Vacas) e a Paradela de Monforte, não agiram correctamente, tanto mais que por aí se poderá aceder a muitas outras localidades do concelho de Chaves e que nem se chamam de Monforte. Mas também a Câmara me parece dever ser responsabilizada por, até hoje, ainda não se ter dado conta de que para visitar um monumento nacional que faz parte do seu roteiro turístico há necessidade de ir quase a Espanha.
Já agora, não é por discordarmos de alguma coisa que nos assiste o direito de a danificar ou destruir. Efectivamente, placas com as mesmas indicações das que a fotografia atesta, podem ver-se no sentido Espanha - Chaves, vandalizadas não por alguém que as achasse mal colocadas mas, com toda a certeza, por alguns energúmenos que ainda persistem na destruição dos bens da comunidade.
Corria o já longínquo ano de 1901 quando, no dia 18 de Abril, Águas Frias viu nascer mais um cidadão do sexo masculino. O que ninguém auguraria era que, passados exactamente 106 (eu disse bem, cento e seis) anos, aquele que havia de ser registado e baptizado com o nome de António do Nascimento ainda fizesse parte do reino dos vivos.
Ora, sendo um dos seus amigos, não poderia deixar passar este 18 de Abril de 2007 sem lhe endereçar os meus parabens por mais este aniversário, já que, com pena minha, o não pude fazer deslocando-me a sua casa.
E vamos todos torcer para que, com a qualildade de vida necessária, possamos, no próximo ano, voltar a felicitá-lo.
Ainda me lembro de o povo ficar boquiaberto pelos cem anos que o Ti Costa conseguiu festejar pouco tempo, embora, antes de morrer, decorriam os anos cinquenta do século passado. Nos finais da década de setenta, também o saudoso Manuel Leiranco nos deixava na véspera de comemorar o seu centésimo aniversário. Contudo, o Ti António Laurindo superou os doios recordistas e, naturalmente, passa a ser o homem mais velho que alguma vez foi criado em Águas Frias e será, porventura, um dos homens mais velhos do nosso rincão transmontano.
Aqui lhe deixo um grande abraço, Ti António.
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