Vinte anos depois de nos teres deixado fisicamente e mais de trinta anos após o 25 de Abril, não só continuas connosco como estás a fazer imensaq falta.
Afinal ainda há vampiros. Só que agora comem outras coisas que nos fazem falta. Vale que ainda há quem, como tu, não vire as costas à luta e queira preservar esta liberdade que tanto custou a construir.
Vamos continuar a ouvir-te porque estarás sempre actual, porque continuarás a ser um farol na luta pelos direitos dos menos bafejados pela sorte.
Os Celtas andaram por aqui. Outros, antes deles, terão pisado este solo. Daqueles, contudo, sabemos que por cá se estabeleceram e aqui terão deixado a sua marca, num castro de que, naturalmente, se desconhece a verdadeira localização. Optimista como sou, ainda tenho a secreta esperança de, um dia, ver algum ou alguns arqueólogos "perderem algum tempo na procura das verdadeiras origens deste local. A verdade é que também os mouros e os romanos por aqui andaram, o que, de algum modo, nos dá uma ideia, mesmo que ténue, da importância que, afinal, estas terras sempre tiveram.
Aqui existiu, portanto, uma fortaleza que, no decurso das guerras entre portugueses e leoneses acbou por ser arrasada. Contudo, a importância estratégica de Monforte - note-se a sua localização muito próxima da fronteira com Castela e com o, na altura inimigo castelo de Monterrei -levou o nosso rei D. AfonsoIII a mandar proceder à reconstrução da fortaleza e, como se isso não bastasse, a 4 de Setembro de 1873 assinou aquele que seria o primeiro Foral a Monforte de Rio LIvre. Em 1 de Junho de 1512, D. Manuel I conferiu-lhe um novo foral, cuja assinatura se verificou na cidade de Santarém. Mas foi o filho do Bolonhês, D. Dinis, quem mandou proceder ao restauro final do castelo. Vale a pena dizer que também sofreu obras de restauro ou de beneficiação nos reinados de D. Fernando, D. João I e D. Manuel I.
A título de curiosidade,merece referência este parágrafo de um artigo que o Padre João Vaz de Amorim escreveu para a Revista de Guimarães: "Entre os magnates e homens ilustres que, em tempos afastados, visitaram esta praça de armas de Monforte, contam-se, além de outros, D. Nuno Álvares Pereira, em 1385, e antes (em 1304, a 8 de Junho) D. Martinho, arcebispo de Braga, conforma consta de um documento deste prelado, por ele datado e assinado naquela vila."
A importância militar de Monforte de Rio LIvre deu-lhe o privilégio de manter um alcaide-mor até meados do século XVIII, época em que, de facto, entrou em declínio, perdendo ao mesmo tempo o prestígio militar que lhe havia sido outorgado e o poder civil que, entretanto, entrara em decadência. E se em 1863 ainda mantinha um governador do Castelo, a sede do município já havia sido transferida em 1836 para Lebução. É que foi exactamente nesse ano que Passos Manuel procedeu à sua reforma administrativa, acabando com muitos concelhos e criando outros - Valpaços, por exemplo -, sendo que essa reforma teve o seu epílogo em 31 de Dezembro de 1853, data em que, como aconteceu com tantos outros, o concelho de Monforte de Rio Livre foi, definitivamente, extinto.
Este primeiro post pretende somente definir o espaço geográfico onde, preferentemente, me situarei. Voltarei, a este e a outros assuntos.
PS: Esta fotografia faz parte da capa do livro "A Minha Aldeia desde o princípio do século XIX", escrito e editado em 1935 por António Luís Claro, professor do ensino primário natural da aldeia e que aí desenvolveu a sua profissão de professor e agricultor.
O mais difícil foi tomar a decisão. Agora vou pensar na melhor forma de ocupar este espaço, onde, procurarei, sobretudo, sentir a nossa região, de uma forma geral, e MOnforte e as suas gentes, em particular.
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