“Monforte de Rio Livre – História, Lugares e Afectos”.
-Maria Aline Ferreira-
(apontamento breve e imediato)
Deixa-me sempre contente qualquer iniciativa, esforço ou conquista em benefício do Território e das Gentes da (MINHA) NORMANDIA TAMEGANA.
Na sexta-feira, 12 de Dezembro, adquiri o livro “Monforte de Rio Livre – História, Lugares e Afectos”.
Havia sido apresentado na véspera, na Biblioteca Municipal de Chaves.
Este livro tem no título um pleonasmo desnecessário, embora enfático …. «Afectos».
Está bem patente nos “trabalhos e canseiras” da autora o carinho e, afinal, toda a afeição, com que escreveu este livro. Os «afectos» estão na moda, e muitos autores de livros deixam-se cair na tentação da rotina pindérica.
Pudera eu, e imprimiria cada página na fronha de alguns pregoeiros-mestres em História ou em Humanidades!
Nem o diabo acredita que «encanulados» em História ou Arquitectura manifestem tanta insensibilidade ou indiferença - até parece que azedume! - perante os vestígios e os monumentos que os antepassados nos legaram!
E o CASTELO de MONFORTE de RIO LIVRE não é assim tão insignificante no seu volume histórico ou na riqueza paisagística que nos oferece para ser abusivamente abandonado e desprezado pelas «entidades competentes».
“Monforte de Rio Livre – História, Lugares e Afectos” é um livro que merece ser lido e visitado pelos Normando-Tameganos e pelos Estudantes.
Pena é que esteja à venda por um preço demasiado alto (quando todos os «híper» e «minis» Mercados se gabam, a toda a hora e momento, nos panfletos, nos Jornais, na Rádio e Televisão dos “PREÇOS BAIXOS”!
Sendo um livro com edição patrocinada por DUAS Câmaras Municipais (Chaves e Valpaços), bem podia estar à venda por um preço mais «popular».
Assim, para além dos exemplares que forem oferecidos, poucos irão cumprir a missão que lhe cabe: divulgar a História; lembrar aos amantes da Natureza um lugar de encanto, de sossego e de inspiração; e dar a conhecer mais uma Normando-Tamegana que quer bem à NOSSA TERRA.
Vi o livro na montra da Papelaria.
Entrei.
Perguntei se tinham livros de autores Transmontanos ou da Região.
As balconistas, perdão, «agentes técnicas da colocação de livros em cima-do-balcão», mais preocupadas em olhar pelas vidraças da porta e da janela para «apreciar» quem sobe e desce a rua, encolheram os ombros.
Perguntámos se conheciam os escritores, José Carlos Barros, Bento da Cruz, Isabel Seixas, Gil dos Santos e João Madureira.
Ao ouvir o nome do último responderam (num tom como quem diz: ora essa!): - «Esse é um professor»!
Citei o título de algumas obras.
Avivou-se-lhes a memória e puseram uns três em cima da mesa.
-Como vêem, os nomes de quem lhes são autores destes livros” - sublinhei.
Continuaram preocupadas a olhar para as vidraças.
Paguei os “18 €uros” do “Monforte de Rio Livre – História, Lugares e Afectos”e «pus-me a mexer, enquanto era tempo»!
Para nós, a ajudazinha da Câmara Municipal de Chaves na edição deste livro não passa de uma cretina imposturice, disfarçada no apreço pessoal pela autora, e a tentar engrampar, uma vez mais, OS de Monforte de Rio Livre (e não só!), fazendo há-de conta que até dá importância ao CASTELO, embora consinta na sua ruína e nem sequer um caminho transitável e decente mande arranjar para lhe aceder.
O «despotismo da câmara municipal» contra o povo, registado em 1788, conforme relatado na página 195, perdura. Naquele tempo, os responsáveis que não «procedessem ao concerto (conserto) das estradas públicas» eram «condenados a pagar ….».
M., 16 de Dezembro de 2014
Luís Henrique Fernandes
(O Caval(h)eiro de Monforte)
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