A propósito da Feira Medieval que irá decorrer na nossa cidade de Chaves no ´próximo fim de semana, procurei na minha memória a prateleira onde se vão guardando alguns acontecimentos de rara importância para a nossa terra e para o Castelo de Monforte em particular. Descobri, então, que passaram ontem exactamente nove anos sobre um evento interessantíssimo e de importância relevante que teve lugar dentro e fora das muralhas de Monforte. Reporto-me, evidentemente, à Feira Medieval que a Câmara então presidida pelo nosso paroquiano Alexandre Chaves projectou e levou a efeito julgo que com a intenção séria de, a partir daí, fazer uma animação pelo menos anual deste espaço por onde, afinal, também passou, uma boa parte da história do nosso País.
Mas, como de boas intenções está o mundo cheio, ficámo-nos, como sempre, por aí, pelas intenções. Até, já agora, a iluminação nocturna do monumento acontece somente quando calha. Creio que a merece como qualquer outro. E se esta chamada de atenção vai direitinha ao João Batista, ela dirige-se, naturalmente aos responsáveis pela cultura do múnicípio.
Os monumentos são um pouco como os museus, isto é, para que os possamos visitar é necessário algum estímulo. Ora, esse estímulo passa exactamente por um conjunto de actividades de animação de âmbito sociocultural que tenham a finalidade de dar a dinâmica necessária a esse locais, tendo em vista a atracção das pessoas. Se essa dinâmica não for posta em acção dificilmente podemos dar vida a esse espaços e, provavelmente não valerá a pena fazer aí grandes investimentos.
A verdade é que a Câmara (e a Junta de Freguesia deverá dar um empurrão) tem obrigação de descentralizar os seus eventos culturais, como pretendeu fazer a edilidade anterior, não os confinando à cidade (mesmo sabendo nós que até aqui não são demais). E se a Feira Medieval é para continuar a ser no espaço urbano, por que não alinhavar outros projectos para animar outros espaços importantes que estão fora dele?
Todavia, para demonstrar que o aquilo que ocorreu em Monforte não foi fiasco e que merecia continuidade aqui fica o testemunho possível neste conjunto de fotografias da época.
Dentro da muralha foram colocadas mesas para o repasto medieval.
Como seria de esperar, estava tudo esfomeado. Mas ninguém se queixou. Não faltou presunto, pão e vinho. Acreditem que foi de fartar vilanagem.
O rei e a rainha tiveram direito à presença de actores profissionais (creio que vindos de Setúbal) para fazerem uma recreação alusiva , claro, à época medieval.
E o povo acorreu em massa...
Também houve chegas de bois (vieram de Montalegre, pois, de onde havia de ser?) e corridas de cavalos.
E agora digam lá vocês, que estiveram lá, e vocês que gostariam de ter presenciado se não valeria a pena repetir!
. O CASTELO FOTOGRAFADO PEL...
. XXIII ENCONTRO DE BLOGUES...
. ...
. XXII ENCONTRO DE FOTÓGRAF...
. Chaves
. ChavesI
. Chaminés
. TerçOlho
. Aldeias
. Argemil
. Aveleda
. Eiras
. Faiões
. Segirei
. Valdanta
. Jornais de Cá
. Amigos
. Adriano
. c-a-l
. Fragas
. <div style='margin: 1em; float: right; line-height: 1em;'> <style type='text/css'> table.voto { font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; color: #666666; background-color: #FFFFFF; borde